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Puma Alfa 914 1994 Tabela FIPE: Preço, Valor em Janeiro de 2025

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    Encontre abaixo nessa tabela todas as Versões do 914 1994 com o seu código FIPE e preço atualizado. Descubra qual o valor de tabela do PUMA-ALFA 914 1994 abaixo.

    Versões do PUMA-ALFA 914 1994

    VersãoCod. FIPEValor Janeiro de 2025
    914 CS 2p (diesel)
    511007-6R$ 17.173,00
    914 CD 4p (diesel)
    511006-8R$ 19.076,00
    914 - outros anos
    PUMA-ALFA

    A história da Puma, famosa fabricante de esportivos nacionais, vai muito além dos carros icônicos que conhecemos. Poucos sabem que a empresa também teve uma linha de veículos comerciais. Desde o início dos anos 70, a Puma já trabalhava no desenvolvimento de um caminhão com capacidade de quatro toneladas, chamado 4.T.

    O 4.T foi oficialmente lançado em 1979 e se destacava por sua cabine avançada feita em fibra de vidro. Antes de se aventurar na fabricação de caminhões, a Puma chegou a desenvolver modelos sob encomenda, como um veículo para a distribuidora de gás Heliogás em 1970, equipado com motor Chevrolet à gasolina.

    Os chassis dos caminhões eram produzidos pela FNV (Fábrica Nacional de Vagões) e vinham com três opções de motor a diesel: Perkins 4-236 de quatro cilindros e 3.9 litros, MWM 229-4 também de 3.9 litros e quatro cilindros, e o motor Detroit Diesel 3-53 com ciclo 2 tempos e três cilindros de 2.6 litros. O modelo ainda contava com câmbio Allison automático de três marchas como opcional.

    Puma Alfa 914 1994
    Puma Alfa 914 1994

    Logo após o lançamento do 4.T, a Puma passou a oferecer o modelo GM 292 ‘Canavieiro’, especialmente desenvolvido para atender ao programa Pró-Álcool. Com linhas retas e angulosas, o caminhão possuía quatro faróis redondos. Em seguida, foi lançado o modelo 6.T, com capacidade para seis toneladas, e os mesmos motores Perkins e MWM do 4.T, mas com um câmbio da Clark de cinco marchas.

    Durante esse período, a Puma também começou a oferecer chassis de ônibus baseados no 6.T. A empresa enfrentou dificuldades nos anos 80, com problemas como inundações em sua fábrica em Botucatu e a crise econômica que assolou o país. A venda de automóveis caiu em 25%, mas os caminhões tiveram relativo sucesso, com 550 unidades fabricadas em 1981.

    Em meio a altos e baixos, a Puma faliu em 1985. No entanto, o grupo paranaense Araucária S.A. Indústria de Veículos comprou a empresa e retomou a produção em Curitiba em 1986. O modelo GT voltou a ser fabricado com algumas atualizações estéticas, como a substituição do motor boxer refrigerado a ar pelo motor AP 1.600 de refrigeração líquida.

    No final dos anos 80, os caminhões e chassis de ônibus vendiam mais do que os automóveis da Puma. Em 1991, foi lançado o modelo 914, com uma cabine totalmente nova, faróis quadrados da linha Volkswagen e opção de cabine dupla. O motor continuava sendo o MWM 229-4, mas com potência aumentada para 91 cv.

    Em 1994, a Puma lançou o modelo 9000 Turbo Power, que se destacava por ser o único caminhão da marca equipado com turbo. Com uma cabine redesenhada e mais harmoniosa, o veículo tinha capacidade de carga de 5,6 toneladas e motor MWM 229-4T com 119 cv.

    Infelizmente, a divisão de automóveis da Puma encerrou suas atividades em 1995 devido à dificuldade de competir com os importados. A divisão de comerciais continuou por mais alguns anos, lançando o último modelo, o 7900 CB, em 1996. Porém, as vendas não foram suficientes para manter a empresa no mercado, e a Alfa Metais Veículos encerrou suas atividades em 1999.

    A história da Puma é marcada por altos e baixos, mas sua contribuição para a indústria automotiva brasileira não pode ser esquecida. Os caminhões e comerciais da marca deixaram um legado de qualidade e inovação que ainda são lembrados pelos entusiastas do setor.

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