XJ6 2017 Tabela FIPE: Preço, Valor em Outubro de 2025

Encontre abaixo nessa tabela todas as Versões do XJ6 2017 com o seu código FIPE e preço atualizado. Descubra qual o valor de tabela do YAMAHA XJ6 2017 abaixo.

Versões do YAMAHA XJ6 2017

YAMAHA XJ6 2017 e seus detalhes

A Yamaha XJ6 2017 é uma motocicleta do segmento naked de média cilindrada que consolidou seu espaço no mercado brasileiro por oferecer um bom equilíbrio entre desempenho, conforto, confiabilidade e preço acessível. É um modelo bastante procurado por quem busca subir de categoria após motos de baixa cilindrada, como a Fazer 250, ou para quem quer ter sua primeira moto de 4 cilindros.

Mesmo após o fim da produção, a XJ6 permanece bastante valorizada no mercado de seminovas, sendo uma excelente escolha para quem deseja uma motocicleta de uso versátil, tanto na cidade quanto na estrada.

Coração da Moto

A Yamaha XJ6 2017 vem equipada com um motor de 4 tempos, com 4 cilindros em linha, 600 cm³, refrigeração líquida e injeção eletrônica. A entrega de potência é de 77,5 cv a 10.000 rpm e o torque máximo é de 6,1 mkgf a 8.500 rpm.

Esse conjunto proporciona uma aceleração suave, progressiva e eficiente. A moto atinge de 0 a 100 km/h em cerca de 4,55 segundos, e sua velocidade máxima é de aproximadamente 192 km/h. Apesar de não ser uma esportiva pura, entrega desempenho suficiente para viagens rápidas, ultrapassagens seguras e diversão ao pilotar.

O câmbio é de 6 marchas, com engates precisos, e o comportamento do motor é bastante linear. A ausência de trancos ou quedas de rendimento nas trocas faz da XJ6 uma moto previsível e fácil de controlar.

Visual

O design da XJ6 é funcional, com traços limpos e um visual que mistura esportividade com sobriedade. Ela é mais discreta do que nakeds mais modernas, como a MT-07, mas ainda assim apresenta uma estética atraente.

A versão N (naked) se diferencia da F (carenada) por ser mais leve e voltada ao uso urbano. O farol simples, painel analógico-digital e tanque de combustível com linhas anguladas formam um conjunto visual agradável, ainda que conservador.

A posição de pilotagem é neutra e confortável, com o guidão em altura média e pedaleiras pouco recuadas. Isso permite longos períodos de condução sem causar cansaço excessivo, tanto em trajetos urbanos quanto em viagens mais longas.

Tecnologias

A XJ6 2017 aposta na simplicidade e confiabilidade. Em termos de tecnologia, ela oferece o essencial:

• Injeção eletrônica, que melhora o consumo e a resposta do acelerador.
• Freios a disco com ABS, garantindo segurança nas frenagens, especialmente em pisos escorregadios.
• Painel analógico-digital, com conta-giros analógico e informações digitais como velocímetro, marcador de combustível, hodômetro e relógio.

Contudo, por ser um projeto da década anterior, a moto não possui recursos modernos como controle de tração, modos de pilotagem, quickshifter, iluminação full LED ou conectividade Bluetooth. Ainda assim, isso não compromete sua funcionalidade para o uso diário.

Ciclística e Suspensão

O chassi da XJ6 é do tipo diamante tubular em aço, o que garante resistência e boa distribuição de peso. As suspensões são convencionais:

• Dianteira: garfo telescópico, com 130 mm de curso.
• Traseira: monoamortecida com braço oscilante.

O conjunto é bem calibrado para oferecer conforto e estabilidade, principalmente em asfalto bom. Em terrenos irregulares, o desempenho é aceitável, mas limitado, já que não há regulagens nas suspensões para personalização do comportamento.

As rodas de liga leve são equipadas com pneus esportivos, que oferecem boa aderência no uso urbano e rodoviário.

Segurança

A segurança é um dos pontos positivos do modelo 2017, especialmente por contar com freios a disco nas duas rodas com sistema ABS de série. Esse recurso era diferencial na época e ainda é relevante hoje, pois reduz bastante o risco de travamento das rodas em frenagens bruscas.

O conjunto de frenagem oferece potência suficiente para parar a moto com segurança e estabilidade. Além disso, a ciclística previsível e a entrega suave de potência ajudam a manter o controle mesmo em situações de emergência.

Apesar disso, a iluminação ainda é halógena, o que deixa a desejar em visibilidade noturna comparado a modelos atuais com faróis em LED.

Custo, Consumo e Manutenção

A XJ6 sempre teve um ótimo custo-benefício dentro da categoria das quatro cilindros. Em 2024, o valor médio de uma unidade usada da versão 2017 gira entre R$ 22.000 e R$ 27.000, dependendo do estado e quilometragem.

O consumo médio varia entre 17 km/l e 20 km/l, conforme a condução. Em uso urbano intenso, o consumo tende a cair um pouco, mas é compatível com o porte e proposta da moto.

A manutenção é simples, com boa oferta de peças e mão de obra especializada. O motor é confiável e durável, exigindo apenas os cuidados normais de revisão preventiva. Os pneus, relação, fluídos e pastilhas de freio têm bom custo.

Uso diário

A Yamaha XJ6 agrada bastante no conforto. A posição de pilotagem é relaxada, sem exigir dobras excessivas nos joelhos ou inclinação do tronco. O banco é largo e relativamente macio, o que facilita viagens longas sem incômodos.

O calor do motor pode ser um problema no trânsito travado, já que o motor esquenta bastante e o ventilador do radiador dispara com frequência. Porém, isso é comum entre motos de 4 cilindros refrigeradas a líquido.

No uso diário, a moto se sai muito bem. A entrega de torque em baixos e médios giros facilita arrancadas e retomadas, sem exigir trocas constantes de marcha. A altura do banco também é acessível para pilotos de estatura média, e o guidão permite boa manobrabilidade.

Pontos Fortes

• Motor confiável e progressivo: ideal para quem quer uma moto forte, mas controlável.
• Custo-benefício: entre as 600 cc, é uma das mais acessíveis e fáceis de manter.
• Conforto: posição de pilotagem ideal para uso misto (cidade + estrada).
• ABS de série: segurança a mais sem custo extra.
• Design funcional: sem exageros e com boa ergonomia.

Pontos Fracos

• Tecnologia básica: sem modos de pilotagem, controle de tração ou recursos eletrônicos avançados.
• Suspensões simples: sem ajustes, o que limita o uso esportivo ou em terrenos ruins.
• Visual conservador: discreta demais para alguns perfis de motociclistas.
• Calor do motor: incômodo no trânsito intenso.
• Painel limitado: não oferece computador de bordo ou marcador de marcha.

Vídeo

FAQ