DT 200 1992 Tabela FIPE: Preço, Valor em Abril de 2025

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Versões do YAMAHA DT 200 1992

Yamaha DT 200 1992 e seus detalhes

A Yamaha DT 200 1992 marcou uma evolução significativa dentro da linha trail da marca no Brasil, sendo uma das primeiras motos de dois tempos com refrigeração líquida no segmento. Com desempenho acima da média para sua categoria e uma construção pensada para o uso misto, essa motocicleta conquistou não apenas os amantes das trilhas, mas também motociclistas urbanos que buscavam agilidade e potência.

Design com DNA esportivo da WR 200

O visual da DT 200 1992 era diretamente inspirado na WR 200 R, trazendo uma pegada esportiva e moderna para a época. O design evidenciava suas intenções off-road, com para-lamas elevados, banco estreito e alongado, tanque compacto e grafismos vibrantes. Além da estética, os componentes funcionais também foram aprimorados, proporcionando maior resistência e durabilidade em ambientes de uso intenso. O conjunto todo era funcional e bonito, chamando atenção até mesmo nos centros urbanos.

Motor potente e com ótimo desempenho

Um dos grandes destaques da DT 200 era seu motor monocilíndrico de dois tempos, refrigerado a líquido, algo raro na época para motos dessa faixa. Com 199,7 cm³, a moto entregava impressionantes 35 cv a 9.000 rpm, além de um torque máximo de 3,0 kgf.m a 8.000 rpm, o que conferia força e agilidade em qualquer faixa de rotação. A alimentação era feita por carburador Mikuni TM28SS e a transmissão de 6 marchas oferecia trocas precisas e bem escalonadas. A partida, como era padrão, era no pedal.

Versões com componentes de qualidade

Em 1992, a Yamaha comercializava a DT 200 em uma única configuração, mas que já vinha muito bem equipada. O quadro em aço monoviga com berço duplo fornecia rigidez e controle, enquanto as suspensões de longo curso eram o verdadeiro diferencial. Na dianteira, um garfo telescópico invertido com curso de 300 mm absorvia bem os impactos, e na traseira, o monoamortecedor com 310 mm de curso permitia estabilidade mesmo em trilhas agressivas. Além disso, os freios a disco nas duas rodas garantiam um nível de segurança superior ao da maioria das concorrentes.

Pontos fortes e fracos do modelo

Entre os pontos fortes, destacavam-se a potência elevada, a suspensão robusta, os freios eficientes e o visual arrojado, que a tornavam ideal tanto para uso em trilhas quanto em vias urbanas. O peso seco de apenas 107 kg e a altura elevada do assento também favoreciam a pilotagem em terrenos irregulares, desde que o piloto tivesse experiência.

Por outro lado, a moto também apresentava alguns pontos fracos. O alto consumo de combustível, típico dos motores dois tempos, era um deles. Mesmo com um tanque de 9,9 litros, a autonomia não era das melhores. Além disso, o custo de manutenção podia ser elevado para quem não estava familiarizado com esse tipo de motorização, exigindo atenção na regulagem do carburador e no sistema de refrigeração.

Consumo exige atenção redobrada

O motor de dois tempos da DT 200 era eficiente em desempenho, mas exigente em consumo. A combinação da alta potência com o uso urbano ou trilhas exigentes fazia com que o consumo fosse mais elevado do que em motos quatro tempos equivalentes. Era comum que o modelo marcasse médias abaixo de 20 km/l em uso mais agressivo, o que exigia planejamento, especialmente em deslocamentos mais longos.

Perguntas Frequentes (FAQ)